Os trabalhadores da saúde do Rio Grande do Norte se reúnem em ato de protesto na manhã desta quarta-feira (8) em frente a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Os servidores já vêm de um histórico de greves e paralisações que precisaram ser suspensas por decisões judiciais ao longo do ano. De acordo com a coordenação do Sindsaúde, esta é uma prática truculenta do governo da petista Fátima Bezerra, que retira o direito de protesto dos trabalhadores e informa a possibilidade de novas paralisações no futuro.
“Isso é uma prática truculenta, autoritária da ditadura militar. Então, nós repudiamos isso”, afirmou. Ainda de acordo com a coordenadora, os profissionais já vêm de uma série de paralisações, mas não há avanço com relação às reivindicações junto ao Governo do Estado. “O diálogo acontece, porém não se avança no sentido de se resolver essa situação”, afirma.
A última greve suspensa em decorrência de decisão judicial ocorreu em julho de 2023 e durou, aproximadamente, 20 dias, afetando diversos atendimentos no Estado. Na ação, o Governo do Estado disse que não houve motivação válida para a deflagração do movimento paredista, alegando que a Sesap reuniu-se por duas vezes com os representantes do grupo grevista, no dia 13 e 28 de julho, apontando soluções a médio prazo que foram recebidas de maneira inflexível.
A solicitação dos trabalhadores dispõe sobre a reposição das perdas salariais de 21,87%, implementação do Piso salarial da enfermagem e dos técnicos de Radiologia no PCCR para ativos e aposentados, a convocação do cadastro de reserva, concurso público, entre outros pontos. A paralisação desta quarta-feira foi aprovada em assembleia realizada no último dia 30 de outubro, ocasionado por entraves e pontos não resolvidos entre os servidores e o Governo do RN.
Deu na Tribuna do Norte