Sinal de celular é bloqueado em Bangu 3 e 4 após conferência entre criminosos para discutir morte de médicos

 

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro bloqueou o sinal de celular em duas unidades prisionais na manhã desta segunda-feira (9).

A decisão ocorre após a divulgação de uma videoconferência entre a cúpula da maior facção criminosa do Rio e detentos do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste.

Entre os presídios estão Gabriel Castilho, o Bangu 3, e Jonas Lopes de Carvalho, Bangu 4. Segundo informações obtidas pelo jornal O Globo, a ação conta com uma tecnologia obtida pelo governo federal. O objetivo é deixar criminosos incomunicáveis.

A suspeita é de que a videoconferência tenha discutido o assassinato de três médicos em um quiosque da Barra da Tijuca.

Celulares apreendidos e presídio

A unidade de Bangu 3 já havia sido alvo de uma operação na última sexta-feira (6). Na ocasião, agentes vasculharam celas do presídio em busca de aparelhos celulares de integrantes da facção. Houve apreensão de 22 celulares na operação.

A videoconferência realizada entre os integrantes do grupo dentro da prisão seria para discutir a execução de três médicos por engano. As vítimas, que estavam na cidade para um congresso de ortopedia, foram mortas em um quiosque da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, nesta quinta-feira, o que desagradou à cúpula do crime organizado.

De acordo com as polícias Civil e Federal, um dos médicos, o baiano Perseu Ribeiro de Almeida, foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que seria o verdadeiro alvo dos bandidos. Perseu tinha peso, altura, cabelo e barba parecidos com os do criminoso.

Deu no g1

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