O grupo terrorista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lançou neste sábado (7) uma ofensiva contra Israel, que respondeu imediatamente. Os ataques entre os dois lados ganharam escala rapidamente, a ponto de o governo israelense declarar alerta de guerra e afirmar que “o inimigo pagará um preço sem precedentes”.
O comandante das Brigadas Al-Qassam, Mohammed Deif, anunciou o lançamento-surpresa da “operação Dilúvio de Al-Aqsa”.
Mais de 7.000 foguetes e projéteis foram disparados em direção a Israel, segundo o Hamas. O sofisticado sistema antimísseis de Israel, conhecido como Domo de Ferro, interceptou alguns foguetes lançados da Faixa de Gaza, na cidade de Ashkelon, no sul do país.
O total de mortos desde o início da guerra é de 238, segundo as autoridades. Até o momento, foram contabilizadas 40 mortes de israelenses. Por outro lado, outras 198 pessoas morreram na Faixa de Gaza após a resposta de Israel. Até o momento, são estimados 779 feridos em Israel e outros 1.610 na Faixa de Gaza, de acordo com as autoridades locais. Os bombardeios atingiram áreas residenciais de Israel.
Em Gaza, um carro israelense roubado por milicianos do Hamas foi incendiado. Após derrubar a grade que separa a fronteira, extremistas tomaram um tanque de guerra israelense.
O Exército israelense respondeu, e mísseis também foram disparados em direção a alvos na cidade de Gaza. O Hamas diz que pelo menos 198 pessoas morreram em Gaza, após o início da contra-ofensiva israelense. O número de feridos passa de 1.600.
“Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação. […] O inimigo pagará um preço sem precedentes”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Deu no R7