O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar ontem (15) a interpretação criativa que manteve os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff no processo que resultou no impeachment da petista em agosto de 2016.
Durante o processo de impedimento, a bancada do PT entrou com pedido para separar o processo de afastamento da então presidente do processo para avaliar a manutenção dos direitos políticos de Dilma. A solicitação foi acatada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, hoje aposentado, que presidiu o processo de impeachment.
Com a manutenção dos direitos políticos, Dilma Rousseff chegou a disputar uma vaga no Senado representando o Estado de Minas Gerais. Em votação vexatória, Dilma acabou em quarto lugar.
Parlamentares de oposição questionam a decisão de manter os direitos da ex-presidente. As ações foram movidas pelo senador Magno Malta (PL-ES), pelo ex-senador Álvaro Dias (Podemos), pelo deputado José Medeiros (PL-MT) e pelos partidos Rede, PSDB, PPS (hoje Cidadania), MDB, PSL e Democratas.
Deu no Diário do Poder