Lula terá de indicar um novo nome para compor a vacância produzida pela aposentadoria compulsória da ministra
Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorrerá no fim de setembro.
Interlocutores próximos ao presidente disseram que a primeira-dama, Janja da Silva, é feminista e influencia o petista a indicar uma mulher para a mais alta Corte do país. O gênero não seria fator determinante para a predileção.
A pressão nos bastidores aumentou muito quanto ao critério para o novo nome em razão dos votos proferidos pelo ministro Cristiano Zanin, recém-indicado por Lula ao STF. O mais novo magistrado do tribunal ostenta notável desalinho ideológico com o PT, o que preocupa, principalmente, a ala mais radical da legenda.
De acordo com a colunista, dentre tantos nomes sugeridos e aventados nos corredores de Brasília, o quesito principal para a indicação será ter relação pessoal com o presidente Lula e, mais ainda, ter relação de confiança com o chefe do Executivo.
– Lula não vai escolher alguém com quem tenha cerimônia – diz um amigo.
Com informações de Malu Gaspar, do jornal O Globo