No mundo do lulopetismo, o principal assunto na manhã desta terça-feira (22) é um só.
A narrativa da semana gira em torno de Dilma Rousseff.
A euforia é tão grande, nem é a visita do presidente Lula à África do Sul nem qualquer revés contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados estão ecoando nas redes sociais.
Os principais líderes do partido estão em festa após o arquivamento da ação de improbidade administrativa relativa às pedaladas fiscais que mirou a ex-presidente do Brasil, cuja acusação custou a perda de mandato em 2016.
Como mostrou o Conexão Política, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, arquivou a ação por unanimidade (3 votos a 0).
A decisão também beneficia aliados do PT, como o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, o ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho.
Inicialmente, Dilma e seus auxiliares foram acusados pelo Ministério Público Federal por suposto uso de bancos públicos para “maquiar o resultado fiscal”, atrasando o repasse de valores às instituições por parte da União.
Agora, com o arquivamento, o clima é de comemoração.
Repercussão
“Nossa presidenta Dilma Rousseff foi inocentada no caso das pedaladas fiscais pelo TRF1. É a justiça sendo feita com uma mulher honesta e honrada vítima da misoginia e da arbitrariedade”, escreveu a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que era ministra de Dilma na época do impeachment.
“Foi golpe. Dilma foi inocentada das pedaladas fiscais que levou ao impeachment de 2016. A presidenta e seu governos estão livres de punições e foi feito justiça! E nós estávamos no lado certo da história!”, comemorou o perfil oficial do PT.
“Decisão põe fim ao golpe que há sete anos derrubou um governo eleito pelo povo por meio de uma manobra criminosa e cercada de fatos forjados”, escreveu o deputado federal Rui Falcão (PT-SP), que presidia o PT à época do impeachment.
Deu no Conexão Política