Ao menos 36 pessoas morreram no Havaí depois que incêndios florestais de rápida propagação, que começaram na terça-feira, 8, reduziram uma cidade histórica e obrigaram milhares de moradores a fugir das chamas pelo mar, anunciaram as autoridades do arquipélago americano. As chamas queimaram mais de 800 hectares, segundo as autoridades. “Encontramos até o momento 36 pessoas mortas, devido ao incêndio de Lahaina, que segue ativo”, anunciou o governo do condado de Maui em um comunicado.
O Itamaraty informou em nota que não há brasileiro entre as vítimas e manifestou seu pesar pelos mortos. “O Brasil expressa sua solidariedade ao povo e ao governo dos Estados Unidos, às famílias afetadas e aos profissionais envolvidos no combate aos incêndios”, diz. Residências, empresas e serviços públicos, assim como mais de 35 mil pessoas na ilha de Maui, estavam em perigo, informou a Agência de Gestão de Emergências do Havaí, por causa desses incêndios. Moradores da cidade pularam na água para fugir do incêndio, relatou o general americano Kenneth Hara ao canal Hawaii News Now.
Ao menos 14 pessoas foram resgatadas no mar pela Guarda Costeira. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o fogo destruindo a localidade turística, densas colunas de fumaça e vários barcos atracados em Lahaina em chamas. Os militares americanos mobilizaram três helicópteros para ajudar nos combates às chamas, informou o Comando Indo-Pacífico.
Os helicópteros militares que ajudam os bombeiros utilizaram 570 mil litros de água na quarta-feira para controlar os incêndios no condado de Maui. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou “que todos os recursos federais disponíveis nas ilhas ajudem na resposta” aos incêndios. A rede hospitalar da ilha está “saturada” com os pacientes com queimaduras e pessoas que inalaram muita fumaça, informou a vice-governadora do Havaí, Sylvia Luke, que descreveu a situação como “dramática”.
Com informações da EFE