Ciro Nogueira defende filiação de Tarcísio ao Progressistas: ‘Deve ser o próximo presidente da República’

 

O senador e presidente do Progressistas Ciro Nogueira (PP-PI) sugeriu nesta quinta-feira, 10, que o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos) se filie ao partido e seja candidato à Presidência da República em 2026. 

Ciro defendeu a unificação de quadros da direita por uma candidatura ao Planalto. “Seria fantástico no nosso partido. É um nome que para mim, hoje, deve ser o próximo presidente da República, se Deus quiser. Acho que ele está em primeiro lugar na nossa opção. Ele tem que focar, está fazendo muito bem isso, que é governar São Paulo. Tenho acompanhado muito a política de São Paulo, no interior é praticamente unanimidade. Na capital, onde ele perdeu a eleição, está muito mais forte. Ele só vai ter a real possibilidade de ser presidente da República se for um grande governador”, opinou. 

Tarcísio já admitiu a possibilidade de deixar seu atual partido, o Republicanos, se a sigla confirmar entrada no governo Lula.

Ciro Nogueira também elogiou o protagonismo dos governadores Romeu Zema, Eduardo Leite e Ratinho Júnior. “Não vejo o menor problema [em Zema ser filiado ao Novo], o partido está com um novo comando. Tenho uma admiração enorme pelo governador Zema, está fazendo um grande governo. Foi uma das pessoas mais importantes na campanha do presidente Bolsonaro no segundo turno. Acho que temos que unificar todos esses quadros. Hoje, o nome mais forte é o do Tarcísio, Zema. Ratinho Júnior é um grande nome. Temos que unificar o centro com a direita desse país”, disse.

Ainda, Ciro Nogueira nega participação no governo Lula. Ele comentou sobre a possível nomeação do filiado e deputado federal André Fufuca para um ministério e afirmou ser contra a integração. “Não temos perfil de expulsar ninguém do partido, mas ele vai ser tirado das decisões partidárias. Até a legislação obriga isso. Quando eu assumi a Casa Civil [do governo Bolsonaro], me afastei das decisões partidárias. Espero que isso não ocorra, é um governo que não acredita, que bate cabeça. Podia estar fazendo as modificações que o país precisa e está jogando todo o capital político fora”, disse. “Estamos num partido que integrou o último governo, a grande maioria do partido tem um papel de oposição que é importante ao país. Uma oposição diferente, que não é ao país, mas sim ao governo. Somos de um partido político que não torce contra o avião, estamos dentro do avião. Temos uma oportunidade de ouro que o Brasil acerte e volte a crescer, aproveitar esse momento do mundo, nos tornamos um grande produtor de energia”, afirmou o senador.

Deu na Jovem Pan News

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