Uma mulher trans indígena do Canadá entrou com pedidos de eutanásia por não suportar a dor após a cirurgia de mudança de gênero, mas o pedido foi negado.
Lois Cardinal, moradora da reserva nativa perto de St. Paul, Alberta, usou as redes sociais para lamentar a rejeição do pedido de morte assistida e disse que a “morte seria melhor do que a dor de ter uma vagina construída cirurgicamente”.
O sistema de saúde canadense é um dos mais permissivos do mundo, tanto para a cirurgia de reafirmação de gênero, quanto para eutanásia. Ainda assim, a mulher trans de 35 anos, não conseguiu o que queria.
– Estou em constante desconforto e dor – afirmou Lois ao site DailyMail.
A resposta do médico para o pedido é que ela não atende aos critérios atuais para solicitar a eutanasia.
Lois operou em 2009, mas desenvolveu complicações após a cirurgia e, com isso, passou a ter muitas dores. Em sofrimento constante, ela se arrependeu da mudança de sexo.
De acordo com um estudo da Universidade da Flórida, Estados Unidos, citado pelo site, a maioria dos que passam pelo procedimento sofre com desconforto e dores depois da cirurgia. Além disso, há várias questões com a chamada “neovagina”, como por exemplo gerar problemas na bexiga durante a relação sexual.
Deu no Pleno News