O semestre mal começou e articulação do Planalto já detectou dificuldades para aprovar matérias na Câmara. A principal ameaça paira sobre a nova regra fiscal, que depende dos deputados. Parlamentares se sentem engambelados por Lula, que prometeu reforma ministerial, mas nada entregou.
Para entregar o prometido, o presidente precisa mexer na turma da lacração, trocando uma das mulheres da Esplanada. A enrolação irritou as raposas do centrão, que ameaçam não votar nada.
Republicanos e Progressistas esperam Lula oficializar a nomeação de André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Rep-PE) para a Esplanada.
O governo quer votar a regra fiscal até 31 de agosto e o Orçamento de 2024, em seguida. Na Câmara, ninguém se compromete com o prazo.
A última desculpa do Planalto para enrolar com as mudanças é a agenda de Lula, sempre “cheia”, quando convém. A viagem à África já foi citada.
Até a viagem de Marcos Pereira, presidente do Republicanos, já virou desculpa… como se fosse dele a decisão de nomear ministros.
Deu no Diário do Poder