Camisa 10 do ABC e, para muitos, o melhor jogador do limitado elenco alvinegro, o jogador Thonny Anderson foi um dos denunciados, nesta quarta-feira (19), pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por envolvimento com quadrilha que manipulava resultados de jogos de futebol. Foram sete os jogadores denunciados nesta peça inicial.
Segundo o que foi apurado na investigação do MPGO, a máfia de apostas teria depositado recursos nas contas bancárias dos jogadores. No caso de Thonny Anderson, os investigadores apontaram que ele recebeu dinheiro do esquema quando ainda era jogador do Coritiba:
- Fatos narrados pelo MP: “A vantagem consistiu na promessa de pagamento de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), dos quais pelo menos R$ 30.000,00 (trinta mil reais) foram efetivamente entregues antes da partida, mediante pagamento na conta de THONNY ANDERSON, também jogador do CORITIBA, para posterior repasse ao atleta JESUS TRINDADE, tudo para que este fosse punido com cartão amarelo no jogo”.
Além dele, foram denunciados: Dadá Belmonte, do América (MG); Alef Manga, do Coritiba; Igor Cárius, do Sport; Jesus Trindade, ex-Coritiba; Pedrinho, ex-Athetico; e Sidcley, ex-Cuiabá.
Outras oito pessoas também foram citadas pelo MP e se tornarão rés caso a Justiça aceite a denúncia. São elas: Bruno Lopez, o BL, apontado como líder da quadrilha; o empresário Cleber Vinicius Rocha Antunes, o Clebinho Fera; Ícaro Calixto; Luís Felipe Rodrigues de Castro; Romário Hugo dos Santos; Thiago Chambó e Victor Yamasaki Fernandes.
Na denúncia, os promotores goianos lembraram os eventos anteriores, que culminaram com outros indiciamentos, e afirmam que houve mais treze manipulações de resultados de partidas da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022. Alguns desses jogos já haviam sido objeto dos processos anteriores, mas com outros personagens.
Após a prisão de três pessoas e a apreensão de dezenas de equipamentos eletrônicos, outros nomes foram aparecendo ao longo das investigações e deverão ser objeto de novas denúncias.
Nas conversas interceptadas pelos investigadores, o grupo liderado por Bruno Lopez fazia a contabilidade da empreitada, com lucros superiores a 700.000 reais em uma única rodada.
Além de valores, o Ministério Público encontrou novos indícios de participantes do esquema, como o jogador Gabriel Franco, do Inter. Ele não foi denunciado.
– Athletico x Coritiba, em 16 de outubro de 2022.
Jogadores envolvidos: Thonny Anderson e Jesus Trindade, ambos do Coritiba.
Fatos narrados pelo MP: “A vantagem consistiu na promessa de pagamento de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), dos quais pelo menos R$ 30.000,00 (trinta mil reais) foram efetivamente entregues antes da partida, mediante pagamento na conta de THONNY ANDERSON, também jogador do CORITIBA, para posterior repasse ao atleta JESUS TRINDADE, tudo para que este fosse punido com cartão amarelo no jogo”.
Deu no GE