Pedido feito pela PGR ao STF ‘preocupa’ Bolsonaro

Rio de Janeiro (RJ), 29/06/2023 - O ex-presidente Jair Bolsonaro desembarca no aeroporto Santos Dumont e fala sobre o julgamento no TSE que pode torná-lo inegelível.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou em relação ao requerimento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para obter os dados de suas redes sociais.

A defesa de Bolsonaro expressou sua grande preocupação com a preservação da liberdade.

“Causa grande preocupação com o exercício da liberdade de pensamento e opinião, que se pretenda requerer aos servidores provedores de redes sociais o envio da lista completa e respectivos dados de identificação de todos os seus seguidores em redes sociais”, disse o advogado Paulo da Cunha Bueno, ao jornal Folha de S. Paulo, declarou o advogado Paulo da Cunha Bueno ao jornal Folha de S. Paulo.

A defesa ainda contesta o pedido da PGR, afirmando que tais informações não estão logicamente conectadas ao fato sob investigação, sobre o qual o presidente já prestou declarações esclarecedoras. Eles consideram o pedido uma tentativa inaceitável e absurda de monitoramento político.

A solicitação foi feita no contexto do inquérito que investiga os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro. A PGR busca as postagens feitas por Bolsonaro e a lista completa com os dados de identificação de todos os seus seguidores. O pedido será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PGR também requer que as plataformas em que Bolsonaro tem conta, como Instagram, Facebook e Twitter, apresentem um dossiê com as postagens dele relacionadas às eleições, urnas eletrônicas, Forças Armadas e STF.

Adicionalmente, a Procuradoria solicita o envio de uma cópia do vídeo publicado por Bolsonaro dois dias após os atos de vandalismo nas sedes dos três Poderes, onde ele questionava a segurança das urnas eletrônicas. Na época, a postagem foi removida pouco depois de ser publicada.

O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, responsável pelas investigações, enfatizou que o pedido já havia sido feito, mas não havia sido analisado pelo ministro Alexandre Moraes. Por isso, ele reiterou o pedido nesta segunda-feira, 17 de julho.

Fonte: Conexão Política

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