A oposição está irredutível quanto ao protocolo do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federaç (STF), Luís Roberto Barroso, previsto para essa quarta-feira (19).
O aceno do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre uma possível conciliação entre o vice-presidente da Suprema Corte e a base bolsonarista não sensibilizou os líderes que puxam o movimento de adesão contra as falas que imputam ao STF um “poder político” e o revanchismo da declaração “nós derrotamos o bolsonarismo”.
“Da minha parte, Pacheco querer colocar panos quentes numa situação criminosa é um absurdo. Posso até dizer que ele é conivente por querer acobertar”, avaliou o bolsonarista.
“Nenhum ministro do TSE ou STF está acima da Lei. É caso de impeachment. Não abro mão. É vedada a participação em atos político-partidários. Ele não só participou como se mostrou um ativista”, declarou Nunes.
Para esta quarta-feira (19), a oposição agendou coletiva de imprensa para repercutir o pedido de impeachment. A expectativa é que o requerimento ultrapasse 100 assinaturas, entre a adesão de senadores e deputados.
Deu no Diário do Poder