A ministra da Gestão, Esther Dweck, informou nesta terça-feira (18) que o governo federal vai abrir 2.480 vagas em concursos públicos neste ano. Com isso, o governo chega a 8.360 vagas só em 2023. O impacto anual aos cofres públicos deve ser de R$ 546 milhões. Segundo a ministra, existe um déficit de servidores, principalmente na área de analistas em infraestrutura e em tecnologia da informação, carreiras que são transversais e atendem diversos órgãos federais.
A ministra afirmou que a área da cultura, assim como a de serviços digitais, também está defasada. Por isso, deve contar com o reforço dos novos profissionais efetivos. As agências reguladoras também terão concursos. “É o maior anúncio dos últimos anos, mas também fruto de um represamento de vagas”, afirmou a ministra.
Os órgãos devem lançar os editais para a realização das provas até dois meses após a autorização dos concursos. O novo pacote de autorizações contempla:
• Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC);
• Ministério da Gestão e Inovação (MGI);
• Banco Central do Brasil (BC);
• Ministério da Fazenda (MF);
• Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
• Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO);
• Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea);
• Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP);
• Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);
• Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
• Agência Nacional de Aviação Civil (Anac);
• Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel);
• Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq);
• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa);
• Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
• Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); e
• Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).
Além disso, a ministra anunciou a nomeação de aprovados em quatro órgãos: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Agência Nacional de Mineração (ANM).
Deu no R7