A Reforma Tributária aprovada na Câmara deve sofrer no Senado alterações importantes. O projeto provoca insatisfações suprapartidárias.
Os governadores do Nordeste, por exemplo, pró-Lula, querem derrubar a composição do tal “Conselho Federativo”: o texto modificado na última hora, conferindo peso maior aos votos de São Paulo e Minas, é vitória do governador Tarcísio de Freitas, com ajuda de Romeu Zema.
Estão em pé-de-guerra bancadas como do Amazonas, de Estados muito afetados.
Presidente da Câmara, Arthur Lira lembrou que o Senado é a “casa da Federação”. Ali, cada Estado tem três votos. Incluindo o de SP e MG.
O texto modificado de última hora dá quase 60% dos votos aos Estados de São Paulo e Minas no “conselho federativo”, por arrecadarem mais.
Apesar das resistências, o governo aposta em aprovação no Senado “sem dificuldades”, como Rodrigo Pacheco garantiu a Fernando Haddad.
Deu na Coluna Cláudio Humberto