O projeto para anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível na última sexta-feira, 30, tem 70 assinaturas. Entre elas, 12 são de parlamentares filiados a partidos da base do governo Lula: MDB, PSD e União Brasil que, juntos, lideram oito ministérios.
Na última sexta-feira, após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a oposição se uniu no texto que tenta conceder perdão a todos condenados por ilícitos eleitorais desde 2016.
Além de parlamentares de partidos adversários a Lula, Alfredo Gaspar (União), Coronel Ulysses (União) , Felipe Francischini (União) , Osmar Terra (MDB), Otoni de Paula (MDB), Pezenti (MDB), Reinhold Stephanes (PSD), Rodrigo Valadares (União), Rosângela Moro (União), Sargento Fahrur (PSD) e Thiago Flores (MDB) assinaram o documento. Os deputados em questão pertencem a partidos com cargos no primeiro escalão do governo.
No caso do MDB, Renan Filho (Transportes), Simone Tebet (Planejamento) e Jader Filho (Cidades) lideram ministérios. Já o PSD tem três pastas comandadas por Carlos Fávaro (Agricultura), Pesca (André de Paula) e Minas e Energia (Alexandre Silveira). Por sua vez, o MDB tem Daniela Carneiro (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações) no primeiro escalão. Entre os 53 deputados que integram a oposição, a maior parte (45) é do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Progressistas (5), Republicanos (1), Podemos (1) e Patriota (1) também tem integrantes entre os aderentes.
Com informações da Jovem Pan