Nos meios políticos de Brasília, há duas certezas sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A primeira é que nesta quinta-feira (22), a corte não irá julgar e sim apenas “oficializar” a decisão de tornar inelegível Jair Bolsonaro.
A outra certeza é que a data do ato da desforra não é casual: dia 22, não por coincidência, seria irônica ‘homenagem’ ao número do partido do ex-presidente crítico da urna eletrônica.
A “piada” faz a delícia de advogados petistas para quem a inelegibilidade já estaria definida.
Também foi considerado irônico ‘tributo’ do TSE ao nº 22 do PL a multa desproporcional de R$22,9 milhões, aplicada ao partido em novembro.
A multa foi arbitrada pelo TSE por “litigância de má fé” do PL, ao levar ao próprio tribunal auditoria privada sobre supostas falhas na eleição.
O relator da inelegibilidade é o algoz nº 2 de Bolsonaro no TSE, ministro Benedito Gonçalves, conhecido por suas relações de amizade a Lula.
Para banir Bolsonaro, alega-se uma reunião com embaixadores sobre urna eletrônica, logo após Edson Fachin ter feito o mesmo pelo TSE.
Matéria da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder