60% dos recursos do ‘incentivo à indústria automotiva’ já foram consumidos

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Inicialmente previsto para durar quatro meses, o “programa de incentivo à indústria automotiva” do governo Luiz Inácio Lula da Silva já teve quase 60% dos recursos consumidos pelas empresas em forma de créditos tributários.

Segundo a CNN Brasil, o valor dos créditos deve atingir ainda neste domingo, 18, o valor R$ 300 milhões. O montante total do programa é de R$ 500 milhões.

Desde que foi colocado em prática, cerca de 60 mil novos veículos foram comprados com descontos que variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Os valores dos descontos são repassados aos consumidores no momento da compra.

Em 6 de junho, o governo Lula publicou a Medida Provisória (MP) 1175/2023, do programa que prevê descontos para a compra de carros, ônibus e caminhões. Conforme o plano, os descontos podem variar de R$ 2 mil a R$ 8 mil em automóveis e veículos comerciais.

A ideia é baratear veículos por meio de incentivos fiscais, mas o plano gerou controvérsia dentro do governo. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não se entenderam no início sobre o modelo do programa.

Por esse motivo, Alckmin teve de adiar a divulgação dos incentivos. Um dia depois da publicação da MP 1175/2023, Haddad fez o anúncio oficial — mas recuou quanto ao modelo previsto inicialmente.

Os descontos de ônibus e caminhões vão depender do tipo de carga e da quantidade de pessoas transportadas. Além disso, os preços anunciados pelas montadoras não serão necessariamente seguidos pelas concessionárias.

Já os descontos dos carros seguirão um sistema de pontos com base em quatro critérios: fonte de energia, consumo energético, preço e densidade produtiva. Quanto mais pontos um carro acumular, mais desconto tem.

Deu na Oeste

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