Parte dos senadores bolsonaristas apoiarão ex-advogado de Lula no STF sob alegação de ‘estratégia’

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Na pauta, a análise da medida provisória que relançou o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A proposta da MP 1.162/2023 é atender famílias com renda mensal de até R$ 8 mil, na zona urbana, e anual de até R$ 96 mil, na zona rural. Geral do Plenário.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está ciente do movimento pró-Cristiano Zanin no Senado, que busca consolidar a indicação de Lula para a vaga deixada pelo ex-ministro Ricardo Lewandowisk. Essa informação foi antecipada e confirmada pelo Conexão Política e posteriormente reiterada por parlamentares do PL.

Segundo aliados, Bolsonaro não se opôs à estratégia liderada por Valdemar Costa Neto. Apesar de enfrentar uma série de derrotas recentes, o eixo bolsonarista persiste na chamada “estratégia”, alegando a necessidade de ceder diante de algumas pressões políticas. No entanto, essa movimentação não apenas não obteve sucesso, como também gerou uma série de problemas para a ala direitista.

Os que apoiam Zanin argumentam que essa ação favorável a ele abrirá caminho para reconstruir o diálogo com o Supremo Tribunal Federal.

O ministro André Mendonça, como também foi adiantado pelo Conexão Política, tem atuado nos bastidores em prol da indicação de Zanin. Ele foi um dos nomes indicados por Bolsonaro ao judiciário.

No Senado, ainda há aqueles que resistem e não farão parte do bloco de apoio ao ex-advogado pessoal de Lula, como Magno Malta (PL-ES), Damares Alves (Republicanos-DF) e Eduardo Girão (Novo-CE).

Deu no Conexão Política

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