Deputados votam urgência do marco fiscal nesta quarta-feira (17)

 

A Câmara dos Deputados deve votar a urgência do novo marco fiscal nesta quarta-feira (17) e deixar a apreciação do mérito da matéria para o mesmo dia da semana que vem, informou o relator, deputado Cláudio Cajado (PP-BA). As datas foram definidas nesta segunda-feira (15), após a apresentação do texto final aos líderes do Congresso. A reunião aconteceu na casa oficial do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).

A apresentação do relator foi adiada diversas vezes nas últimas semanas. Nesta segunda, uma bateria de reuniões entre governo e líderes parlamentares definiu o cronograma. A expectativa do governo federal é aprovar a medida ainda no primeiro semestre. Cajado esteve com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com Lira para amarrar os últimos detalhes da versão a ser apresentada para a tramitação no Congresso. Será a versão liderada pela relatoria de Cajado, já com alterações sobre a proposta original, que seguirá para o debate e votação na Câmara.

Segundo Cajado, o seu relatório traz mudanças ao proposto pelo original, e novas alterações devem ocorrer durante os debates na Câmara. “Nós reformulamos um texto que é o consenso, senão da grande maioria, da unanimidade dos parlamentares. Ficou claro que este texto será disponibilizado para que todos tenham conhecimento, e para que nós possamos fazer uma nova rodada de visitação às bancadas e explicação do texto”, disse. “Ela deve ter um espírito de longevidade, ou seja, não vai servir apenas ao atual governo, mas aos próximos”, reforçou.

O relator também afirmou que a reunião de lideranças dessa segunda endereçou a necessidade de maior rapidez para a aprovação do texto no plenário. “Está mais ou menos encaminhado que não deva existir apresentação de emendas e destaques porque houve acordo para que o texto fosse consenso de todos”, disse. “O texto que vai ser disponibilizado agora foi objeto de acordo. Agora, se houver outras sugestões que haja concordância, não me recuso a aceitar”.

Fonte: CNN Brasil

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