Esquerda provoca fuga de investimentos da América Latina

Lula Unasul

 

A guinada à esquerda nos países da América Latina trouxe um custo econômico para todas as nações do continente. De acordo com o Instituto Internacional de Finanças (IIF), o fluxo de retirada das grandes fortunas em 2022 foi o maior em dez anos, conforme reportagem da agência Bloomberg, publicada na terça-feira 2.

Indivíduos com alto poder aquisitivo estão buscando aportar dinheiro em território norte-americano, como forma de não perder seus patrimônios financeiros. Contribuem para a fuga de capitais as políticas econômicas adotadas por governos socialistas da América Latina, como da Colômbia, da Argentina, do Chile, do México e do Brasil.

“Enquanto todos os principais países da América Latina se voltam para a esquerda, o capital está fugindo da região”, diz a reportagem. “Investidores ricos, e cada vez mais de classe média, estão procurando um plano B, no caso de mais turbulências econômicas e políticas.”

Seja investindo no mercado financeiro, seja buscando formas de adquirir algum imóvel nos Estados Unidos, os investidores latino-americanos encontram nos EUA opções estáveis de investimentos. Alguns dos atrativos são o bom retorno do dinheiro aplicado e a segurança do cenário fiscal e político do país.

Mas a situação pode piorar, porque investidores brasileiros começam a ser procurados para contribuir ainda mais com o cenário de fuga de capitais da América Latina. Logo depois da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o empresário norte-americano Edgardo Defortuna marcou viagens ao Brasil para atrair investidores brasileiros. Sua empresa é especializada em compra, venda e construções de imóveis em Miami.

Defortuna marcou a viagem por causa do anúncio da taxação das grandes fortunas, prometida por Lula durante a campanha. A busca por novos clientes brasileiros se soma à expansão do interesse em investimentos em imóveis localizados em Miami.

A fuga de capitais na América Latina corrobora com a previsão da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU). O órgão espera desaceleração do crescimento econômico na América Latina e no Caribe em 2023, com um avanço de 1,2% no ano.

Os fatores para as previsões pessimistas da Cepal são as limitações das políticas econômicas internas dos países, que provocam uma queda da atividade da economia, e também a alta da inflação.

Deu na Oeste

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