Os Libertários – por Tota Farache

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Câmara aprova urgência e abre caminho para projeto de censura no Brasil

Câmara censura

 

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 25, a urgência do Projeto de Lei (PL) da Censura. Por determinação do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), a votação não precisou de maioria absoluta, apenas simples — 192 deputados votaram contra o PL. Com isso, o PL não terá de passar por nenhuma comissão da Câmara e será votado diretamente no plenário.

A votação ocorreu durante uma sessão acalorada. Mais cedo, Lira realizou uma reunião na Residência Oficial (RO) da Casa com os líderes dos partidos. Eles firmaram um acordo para a aprovação da urgência do projeto.

No plenário, contudo, os parlamentares entraram em conflito acerca da votação. Lira e o governo disseram que o combinado era uma votação simbólica, pois todos haviam acordado a aprovação da urgência.

A oposição, no entanto, alegou que não combinou a aprovação da urgência do projeto com o governo. Alguns deputados, inclusive, disseram que o combinado seria a votação nominal. Além dos líderes partidários, estavam presentes no encontro os deputados do PL Eduardo Bolsonaro (SP), Carlos Jordy (PL), Gustavo Gayer (DF), Altineu Cortês (RJ) e Domingos Sávio (MG).

Lira chegou a debater com alguns parlamentares, defendendo o acordo que teria sido feito na RO. Então, para agilizar a aprovação, o deputado alagoano usou uma prerrogativa da presidência para orientar a votação de urgência nominal.

O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) disse que Lira perguntou por três vezes aos líderes se eles votariam a favor da urgência. No momento da votação, o PL indicou voto contra. Até a manhã de hoje, a votação da urgência estaria programada para ocorrer na quarta-feira 26. Mas foi adiantada depois do encontro com os líderes.

Deu na Oeste

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