Lula (PT) aumentou em R$ 112,1 bilhões os gastos com programas sociais durante os primeiros 100 dias de seu 3º governo. Colocar o “pobre no Orçamento”, sob a premissa de “voltar a comer picanha”, foi uma promessa do petista na campanha eleitoral de 2022.
O aumento das despesas foi possível com a aprovação da PEC do rombo fiscal, também conhecida como PEC da Transição. O projeto liberou R$ 170 bilhões para Lula em 2023. O dinheiro disparou a verba disponível nos ministérios.
Na prática, a PEC deu um cheque em branco ao governo para gastar como quiser e alavancar sua popularidade. Ficou para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentar uma regra fiscal para mudar a emenda constitucional do teto de gastos. A proposta detalhada no fim de março tenta “reequilibrar as contas públicas”.
Dos R$ 112,1 bilhões de gastos a mais nas áreas sociais, R$ 70 bilhões foram para a manutenção do Auxílio Brasil (agora rebatizado de Bolsa Família) em R$ 600. Deste valor, R$ 18 bilhões equivale ao extra concedido pelo governo para crianças, adolescentes e gestantes.
O custo total do novo Bolsa Família em 2023 é de R$ 176 bilhões. O governo passado, de Jair Bolsonaro (PL), já havia reservado R$ 106 bilhões para o programa, sem excluir ou cortar cadastros.
O governo reservou também R$ 10 bilhões para o relançamento do Minha Casa Minha Vida, o programa federal de moradia ampliado por Bolsonaro.
Fonte: Poder 360