O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) confirmou nesta quarta-feira (5) que foi chamado para se filiar ao União Brasil, e que está avaliando a proposta. Ele diz que o convite partiu do colega senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e não do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), como foi especulado nos últimos dias.
No Rio Grande do Norte, o União Brasil é comandado pelo ex-governador e ex-senador José Agripino Maia, que não vê problemas em receber a filiação de Styvenson. “A decisão é dele. Se vier para o União Brasil, será muito bem-vindo”, afirmou o ex-senador ao blog de Heitor Gregório.
A mudança, contudo, ainda não está fechada. Styvenson declarou que tem recebido convite de outras legendas, e que está analisando as ofertas. O senador afirmou que, nos últimos dias, já foi convidado também para se filiar ao PSDB, pelo senador Plínio Valério (AM); ao PP, pelo senador Ciro Nogueira (PI); e ao PL, pelo senador Magno Malta (ES).
Antes, Styvenson já havia sido convidado pelo partido Novo e já teve conversa com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
De certeza, só que o senador sairá do Podemos. Styvenson enfatizou que vai trocar de partido por causa da mudança que fará em seu estilo político.
Desde que disputou o Governo do Estado em 2022 e ficou em 3º lugar, o senador passou a adotar outro comportamento político. Agora, conversa com lideranças políticas tradicionais, usa verbas de gabinete do Senado e pretende voltar a disputar eleições usando fundo eleitoral e propaganda de rádio e TV.
Styvenson diz que a mudança de estilo é motivada por uma cobrança da própria população. O senador afirma que foi criticado por seu estilo “radical”.
“Todo mundo reclamou de mim, no passado, que eu não fiz campanha. Muita gente me encontrava na rua e dizia que era bobagem, que eu era besta, devolvendo dinheiro. (Diziam que) enquanto eu economizava, os doutros roubavam. Eu resolvi dar uma guinada, dar uma grande mudança. Então, a primeira mudança é o meu comportamento no Senado. Estou na quarta secretaria. Outra mudança é a busca pelo partido”, afirmou o senador.
“Se a população entendesse que tipo de política eu quis fazer, não precisava mudar. A gente agora vai jogar o mesmo jogo. Começa por aí. Vamos ver se eles (adversários) vão ter a mesma capacidade de antes”, destacou o senador.
Deu no Portal da 98 FM