Segundo mês de Governo Lula bate recorde de desmatamento da Amazônia Legal

 

Bem antes de acabar o mês, apenas com os dados de até 17 de fevereiro, o desmatamento na Amazônia Legal já bateu o recorde de alertas para este período do ano. A informação é da plataforma Terra Brasilis, que coleta dados de devastação detectados por satélite. Os dados foram atualizados na sexta-feira (24/02).

O mecanismo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concentra os alertas e monitora o desmatamento na região da Amazônia desde 2015. Os dados do primeiro semestre, porém, começaram a ser computados apenas a partir de 2016.

Segundo a plataforma, foram registrados 208,75 km² apenas entre 1º e 17 de fevereiro. Esse número supera o acumulado mensal ao longo do mês completo nos anos de 2022 (198,67 km²), 2021 (122,8 km²), 2020 (185,73 km²). 2019 (138,08 km²), 2018 (146,32 km²), 2017 (101,23 km²) e 2016 (114,98 km²). Comparando com o ano passado, o crescimento foi de 5% em um ano.

 

No acumulado de 2023, já foram registrados 375,33 km² devastados.

Até o dia 17 de fevereiro, o estado que mais registrou desmatamento em 2023 foi o Mato Grosso. Dos 375,33 km² afetados neste ano, 198,85 km² – ou seja, 52,98%, mais da metade – foram registrados no estado. Em seguida, está o Pará, com 65,47 km² – com 17,4% do acumulado anual até o momento.

Ainda segundo a ferramenta do Inpe, os alertas de desmatamento englobam desmatamento com solo exposto, desmatamento com vegetação e mineração

Durante a campanha eleitoral, o tema do desmatamento foi uma das principais críticas ao governo de Jair Bolsonaro. A ambientalista Marina Silva avalizou o nome Lula da Silva para a Presidência, apoiando sua candidatura em combate a Bolsonaro. Marina é a atual ministra do Meio Ambiente.

Deu no NI 24h

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