Pior seca em 60 anos desfere duro golpe na economia da Argentina

Foto: Dirceu Portugal

 

A seca que atinge a produção agropecuária da Argentina, a mais severa dos últimos 60 anos, já está repercutindo na economia do país, com quedas nas exportações e menor receita de impostos. A falta de chuvas se faz sentir nos férteis e vastos campos argentinos desde meados de 2022, ano 12,8% mais seco que a média, em um quadro climático que persiste neste verão, com os registros térmicos mais extremos das últimas seis décadas e fortes geadas.
De acordo com o último relatório da Mesa Nacional de Monitoramento de Secas da Argentina, na atividade agrícola há fortes perdas de rendimento, atrasos e diminuição da área final plantada com milho e soja, além de o fenômeno também estar surtindo forte impacto nos sistemas pecuários. As chuvas insuficientes afetam 172,5 milhões de hectares agropecuários, sendo 8 milhões de hectares cultivados com seca moderada a severa e 21,7 milhões de cabeças de gado em risco, um cenário difícil para um dos principais países produtores e exportadores de alimentos do mundo e que baseia boa parte da sua economia no setor.

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