Carrefour é obrigado a pagar bolsas de estudo para negros

A concessão das bolsas é resultado de um acordo entre o Carrefour, os Ministérios Públicos Federal e do Rio Grande do Sul e as Defensorias do Estado

 

O grupo Carrefour vai ter de destinar cerca de R$ 70 milhões para pagar mais de 800 bolsas de estudo e permanência para negros em instituições de ensino superior de todo o Brasil.

A medida é uma forma de reparar os danos morais coletivos, em virtude da morte de João Alberto Silveira de Freitas, um homem negro espancado em um supermercado da rede, em Porto Alegre, em 2020. Agredido com chutes e socos por mais de 5 minutos, foi sufocado e não resistiu aos ferimentos. O caso ocorreu perto do Dia da Consciência Negra. À época, houve uma série de protestos no Brasil.

A concessão das bolsas para negros é resultado de um acordo entre o Carrefour, os Ministérios Públicos Federal e do Rio Grande do Sul e as Defensorias do Estado.

Ficou estabelecido que, dos R$ 70 milhões, R$ 20 milhões vão para alunos de graduação, R$ 30 milhões, para os de mestrado; R$ 10 milhões, para os de doutorado e R$ 8 milhões para estudantes de especialização.

O Rio Grande do Sul recebeu o maior número de bolsas, mais de 260, seguido por Minas Gerais, com 105, e Rio de Janeiro, com 96.

Deu na Oeste

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