“Bolsonaristas infiltrados” em cargos do governo Lula no RN serão trocados depois do Carnaval, afirma presidente do PT

 

O presidente do PT no Rio Grande do Norte, Júnior Souto, afirmou que cargos de órgãos federais no Estado que continuam ocupados por nomes indicados pelo governo anterior serão trocados depois do Carnaval, seguindo a orientação do presidente Lula (PT) de retirar da gestão “bolsonaristas infiltrados”.

Em entrevista ao jornal Agora RN publicada nesta quinta-feira (16), o presidente da sigla no RN declarou que a permanência de “bolsonaristas” em cargos do governo Lula é “indesejada”, mas que a troca está sendo planejada com cautela junto aos partidos aliados para garantir a governabilidade da nova gestão.

“Cargos, nomes, sugestões indicadas por aliados, tudo está em uma planilha que já foi mandada lá para a mesa nacional fechar. Há uma coordenação nacional no processo de composição do Governo. Não convém dizer quais são esses nomes, porque tem nomes de conflito e isso cria uma expectativa, então a gente acha melhor não dizer no momento”, declarou Júnior Souto.

Segundo o presidente do PT, todos os nomes indicados nessa lista passam por uma comissão local formada pelos deputados federais Fernando Mineiro e Natália Bonavides, além de Júnior Souto e da governadora Fátima Bezerra – todos do PT.

“Haverá uma celeridade agora quanto a isso, estamos numa expectativa de que tudo vá acontecer agora com rapidez. Eu acredito que a gente vai ter, dentro desse mês (fevereiro), as definições, até o pós-Carnaval vai ter muitas definições quanto a isso”, assegura o presidente do PT.

Segundo apuração do Agora RN, são pelo menos 26 órgãos federais com cargos a serem preenchidos pelo PT e seus aliados no RN. Entre os órgãos de maior visibilidade estão Codern, CBTU, DNIT, Incra e DNOCS.

Vários desses órgãos seguem povoados por nomes indicados pelos aliados de Bolsonaro. Um exemplo é a Companhia Docas do RN (Codern), cujo presidente é o brigadeiro Carlos Eduardo da Costa Almeida.

“A preocupação central é a composição, e as negociações não estão fechadas. Essa é uma situação não desejada, mas ela onera menos do que a gente se precipitar e fazer definições que depois comprometam alguns aspectos da governabilidade”, conclui.

Com informações do AgoraRN

Deixe um comentário

Rolar para cima
× Receba Novidades