Senadores ameaçam votar em Marinho para tirar Alcolumbre da CCJ

 

Senadores próximos de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, têm ameaçado votar em Rogério Marinho para presidência da Casa, caso Davi Alcolumbre permaneça à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Pacheco, do PSD e aliado de Lula, concorre com Rogério Marinho, do PL de Jair Bolsonaro, à Presidência do Senado. Nos últimos dias, Alcolumbre, encarregado da articulação da candidatura de Pacheco, tem dito a interlocutores que ficará na CCJ e que Renan Calheiros, do MDB, estará na Comissão de Relações Exteriores (CRE).

Contando com uma onda de rejeição a Alcolumbre, aliados de Marinho têm dito que o senador eleito terá mais de 40 votos entre os 81 senadores, o que tem preocupado os articuladores de Rodrigo Pacheco.

A CCJ é a comissão mais importante do Senado, onde é analisada a legalidade e a constitucionalidade dos projetos de lei. O poder dado a Alcolumbre por Pacheco incomodou diversos aliados, que se queixam de haver um “duopólio” da dupla Pacheco e Alcolumbre no controle do Senado.

Alcolumbre preside a CCJ há dois anos. Senadores avaliam que, com a proibição do orçamento secreto no ano passado, o senador do Amapá perdeu poder e deveria revezar o comando da comissão.

Deu no Metrópoles

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