Neste domingo, 29, a polícia israelense lacrou a casa do atirador palestino que matou sete pessoas e feriu três em frente a uma sinagoga na última sexta-feira, 27, em Jerusalém Oriental.
A ação policial é uma das primeiras medidas de represália contra os “os parentes de terroristas que apoiam o terrorismo” aprovadas pelo gabinete de segurança de Benjamin Netanyahu neste sábado, 28. Entre as medidas citadas estão as possibilidades de privá-los da previdência social ou a retirada dos documentos de identidade israelenses. A segunda medida ainda será examinada pelo conselho de ministros.
O governo também anunciou que a casa da família de Khayri Alqam, autor do atentado de sexta-feira em Neve Yaakov, “seria isolada de maneira imediata antes de ser destruída”. Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o momento em que as forças israelenses fecharam hermeticamente as entradas da casa, enquanto os moradores eram obrigados a abandonar a residência.
A demolição de casas de parentes de palestinos que mataram israelenses não é uma medida nova em Israel. O governo do Estado hebreu defende a medida por seu efeito dissuasório, mas os críticos a consideram uma punição coletiva desnecessária.
Deu na Jovem Pan