Arma de Vingança!

Por Renato Cunha Lima

Quem votou no “13” , com saudades do Lula de 20 anos atrás, o “ Lulinha paz e amor”, quebrou a cara.

O filósofo renascentista francês Michel de Montaigne há séculos profetizou: “Pode-se ter saudades dos tempos bons, mas não se deve fugir ao presente.”

Lula não só envelheceu, como demonstra muita irritação e pressa, não sei se por influência da atual esposa, a Janja, fato que incomoda até os aliados, ou pelo rancor de ter passado 580 dias na cadeia, condenado por corrupção.

O fato é que Lula nitidamente quer se vingar da direita e tem aliado para isso, sobretudo no Supremo Tribunal Federal.

Lula e Alexandre de Moraes são juntos, como unha e carne, a fome e a vontade de comer, ainda mais agora, com os imbecís atos de vandalismo nos palácios dos três poderes, os alimentando, na fome e sede de vingança.

Em 24 dias de governo não há um só ato sensato e elogiável no governo vingativo de Lula, que antes mesmo de assumir, conseguiu do Congresso Nacional uma autorização para estourar as contas públicas e na posse, de cara, foi logo revogando os decretos de Bolsonaro que facilitavam o acesso legal a arma de fogo.

— É um governo com olhar no retrovisor, fazendo caça-as-bruxas nas forças armadas e retrocedendo nos avanços de ajuste fiscal, na Lei das estatais, na independência do Banco Central, no combate ao narcotráfico e no caminho de prosperidade do país.

Para entender o novo padrão Lula, os bajuladores, os artistas, prontamente foram agraciados com a liberação de um bilhão de reais da Lei Rouanet, quando, em contraponto, ele descumpriu a promessa de aumentar o salário mínimo para mil trezentos e vinte reais.

Pasmem, voltaremos a emprestar nosso suado dinheiro, através do BNDES, para países vizinhos, falidos, ditatoriais e caloteiros, só Cuba e Venezuela nos deram, no passado recente, um calote de meio bilhão de dólares e ainda querem criar uma tal moeda comum. Uma loucura!

A sede de vingança é tão grande que chamou atenção o ministro da fazenda, Fernando Haddad, em Davos, no Fórum Econômico Mundial, defendendo o boicote de empresas, onde o empresário tem posicionamento político-ideológico divergente.

Os eleitores petistas ainda não se deram conta, mas foram usados por Lula, num verdadeiro estelionato eleitoral, como uma arma de vingança, como na música do saudoso potiguar Carlos Alexandre:

“Eu fui usado como arma de vinganca,
Para fazer o mal ao seu namorado.
E, agora, ele volta pra você,
Você me deixa de lado.”

O povo, como na música, já foi deixado de lado por Lula, que prometeu apaziguar o país, mas, na guerra, quer mesmo é avançar na sua agenda de vingança.

Segurem-se… Lula voltou, voltou diferente, voltou muito pior que já foi um dia!

 

Renato Cunha Lima é administrador de empresas, empresário e escritor

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