STF é uma ameaça maior que o 8 de janeiro, diz Wall Street Journal

A presidente do STF, Rosa Weber, conduz um julgamento no plenário da Corte | Foto: Nelson Jr./SCO/STF

 

Um artigo publicado no Wall Street Journal (WSJ) criticou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). Escrito pela jornalista Mary O’Grady, o texto afirma logo no subtítulo que o STF “é uma ameaça maior que o 8 de janeiro”.

“A Suprema Corte do Brasil está amordaçando seus críticos, congelando seus bens e até mesmo prendendo alguns, tudo sem o devido processo legal”, observa o texto, ao mencionar que a liberdade de expressão está em xeque.

Mary defende a punição para quem cometeu atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. A articulista, contudo, diz que “a liberdade não pode ser estrangulada”, durante esse processo de apuração dos responsáveis.

Adiante, a jornalista destaca o ministro Alexandre de Moraes como “o rosto da repressão à liberdade de expressão”. Ela menciona os mandados judiciais, expedidos pelo juiz do STF, contra um grupo de empresários que teceu elogios ao regime militar, em uma conversa de WhatsApp. “As autoridades congelaram as suas contas bancárias, intimaram os seus registos financeiros, telefônicos e digitais, e disseram às redes sociais para suspenderem contas”, lembrou Mary.

Também no texto, Mary cita as eleições no Brasil, um país que ela considera “dividido”. A articulista traz à tona os escândalos de corrupção montados pelo presidente Lula, a partir de 2007, e as condenações do petista e de seus aliados.

Deu na Oeste

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