O desemprego no Brasil manteve a trajetória de queda e passou a atingir 8,1% da população no trimestre encerrado em novembro. O percentual é o menor apurado desde abril de 2015 (8,1%), mostram os dados apresentados nesta quinta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com o recuo da taxa de desocupação há seis trimestres móveis consecutivos, a quantidade de profissionais ainda fora da força de trabalho equivale a 8,7 milhões de pessoas, o menor volume desde o trimestre encerrado em junho de 2015, volume equivalente a 953 mil pessoas a menos do que no período finalizado em outubro.
De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, a retração do desemprego é explicada pelo aumento de 0,7% na ocupação no período, que novamente atingiu o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.
O percentual equivale a um aumento de 680 mil pessoas no mercado de trabalho. “Embora o aumento da população ocupada venha ocorrendo em um ritmo menor do que o verificado nos trimestres anteriores, ele é significativo e contribui para a queda na desocupação”, afirma a pesquisadora.
O principal impacto para o aumento da ocupação no trimestre encerrado em novembro veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado, que ampliou o seu contingente em 2,3%, com 817 mil novos profissionais. As contratações na categoria crescem desde o segundo semestre de 2021.
Informação do R7