Indicado pelo presidente Lula (PT) à Presidência da Petrobras, o senador Jean Paul Prates (PT) iniciou o processo de desincompatibilização de parte das empresas da área de petróleo e gás natural, às quais ele constava como sócio.
A saída é uma forma de atender aos requisitos da Lei das Estatais, que veda a indicação de pessoas em situação de “conflito de interesses” para atuar na Petrobras. Ele disse que optou por este caminho por questões de transparência.
Conforme noticiou o Poder360, Jean constava como sócio nas empresas Carcará Petróleo, de exploração de petróleo; Singleton Participações Imobiliárias, constante na Receita Federal como empresa de consultoria e sócia da Carcará; Expetro, de consultoria em petróleo e gás natural e Bioconsultants, especializada em recursos naturais e meio ambiente.
TRANSPARÊNCIA
Por meio de nota, o senador negou a existência de qualquer irregularidade e conflito de interesses das empresas com a sua ida à Petrobras, que precisa ser aprovada pelo Conselho de Administração da petroleira.
No entanto, para manter a transparência em suas ações, se desincompatibilizaria das empresas, permanecendo apenas com a Singleton, uma holding para administrar suas propriedades.
Ele disse que a Carcará Petróleo é registrada como operadora C, de pequeno porte, na Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e que este é de difícil acesso, por isso, a empresa era mantida ativa, sem atividade ou faturamento.
“É uma empresa parada, nunca faturou nota fiscal, que serve para entrar em campo, se for necessário. Não há problema de sair dela e não há conexão com a Petrobras em nenhum momento recente em menos de 10 anos. Não há conflito algum”, argumentou.
Deu no Poder 360