Funeral do Papa emérito Bento XVI tem início na manhã desta quinta-feira; assista ao vivo

Cardeais chegam para a cerimônia fúnebre do Papa Emérito Bento XVI (Joseph Ratzinger), na Praça de São Pedro, Cidade do Vaticano, nesta quinta-feira, 5

 

O funeral de Bento XVI é iniciado na manhã desta quinta-feira, 5, após o corpo do papa emérito ter sido colocado, na tarde da última quarta-feira, 4, após o encerramento de seu velório, no caixão de madeira de cipreste, o primeiro dos três em que será sepultado, em uma cerimônia que aconteceu no interior da Basílica de São Pedro. A missa fúnebre será conduzida pelo papa Francisco.

Em três dias de velório, cerca de 200 mil pessoa foram à Basílica de São Pedro para se despedir do papa emérito, falecido em 31 de dezembro, aos 95 anos. Seu corpo foi – como manda a tradição – colocado em um caixão forrado com veludo vermelho e foi lido o pergaminho onde estão escritas a vida e as obras mais importantes de Bento XVI, que posteriormente foi colocado no caixão.

Posteriormente, o rosto do papa foi coberto com um véu de seda branca e as medalhas cunhadas durante seu pontificado também foram introduzidas no caixão, assim como os pálios, ornamento usado nos ombros, de quando foi bispo de Munique e Roma – o mesmo procedimento destinado a um papa “reinante”.

Somente após o funeral, o caixão retornará ao interior da basílica para ser sepultado nas grutas do Vaticano, onde estão sepultados os papas. O caixão será lacrado com fitas vermelhas, nas quais serão colocados os selos da Câmara Apostólica, da Prefeitura da Casa Pontifícia, do Gabinete de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice e do Capítulo Vaticano. Em seguida, o caixão de cipreste será embutido em outro de chumbo de quatro milímetros de espessura e este, por sua vez, em outro de madeira de olmo envernizada.

Sobre este último será colocado um crucifixo simples e o escudo do pontífice falecido e uma lápide, na qual está escrito o nome do papa em latim e quando nasceu e morreu, cobrirão o túmulo que será o mesmo de João Paulo II até 2011, quando foi transferido para uma capela de São Pedro após sua beatificação, em respeito ao desejo expresso de Joseph Ratzinger.

 

Com informações da EFE.

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