Como ajudar em casos assim?
Nesses casos, a recomendação, de acordo com o médico Júlio Viola, que atua o pronto-socorro do Hospital Beneficência Portuguesa, é chamar imediatamente o resgate. “Qualquer pessoa que estivesse muito perto podia ter risco de queimaduras e, a depender da explosão, graves”, ressaltou.
Em 40 anos de profissão, o especialista, que também é cirurgião plástico, diz que nunca viu nenhum acidente parecido com o de Elisangela. “O rojão deve ter ficado muito perto do abdômen”, afirma.
Segundo Viola, quem geralmente manuseia o utensílio também sai ferido, dependendo de como se soltam os fogos. “Há riscos de queimaduras principalmente nas mãos de quem soltou o rojão, porque a pessoa está segurando. Para quem estiver próximo, o melhor a se fazer no momento é tentar estancar o sangue com algum pano e procurar o mais rápido possível uma unidade de saúde”.
Para o médico Luiz Philipe Molina, a principal e mais adequada recomendação para prevenir acidentes é simples: “não brincar com fogos de artifício”, afirma. Apesar disso, o cirurgião plástico diz saber que não é tão simples assim, principalmente em regiões em que show de fogos são tradição.
Com informações do R7.