Bento XVI serviu no exército de Hitler, chegou a ser prisioneiro de guerra e desertou

Bento XVI serviu no exército de Hitler, chegou a ser prisioneiro de guerra e desertou

 

Joseph Ratzinger, o papa emérito Bento XVI, nasceu no dia 16 de abril de 1927.

Os primeiros anos de Ratzinger foram definidos tanto pela Segunda Guerra Mundial quanto por sua fé.

Hitler subiu ao poder durante a adolescência de Ratzinger em Traunstein, na região fortemente católica da Baviera.

Integrando o seminário preparatório, quando ele tinha 14 anos, em 1941, os funcionários da escola seguiram as ordens dos oficiais nazistas e o colocaram toda sua classe no movimento da Juventude Hitlerista – contra a vontade de Ratzinger, conforme escreveu em suas memórias. Seu pai também se opunha ao regime de Hitler.

Já no final da Segunda Guerra Mundial, foi convocado para ajudar nos serviços antiaéreos.

Entre idas e vindas das convocações para o serviço militar, desertou no ano de 1945 após ser capturado por soldados norte-americanos e ser mantido como prisioneiro de guerra por meses.

Ratzinger, então, decidiu voltar para o seminário, e a sua ordenação saiu em junho de 1951.

Com a batina, o novo padre seguiu nos estudos em teologia e na carreira acadêmica em diversas instituições de ensino europeias, lecionando nas universidades de Bonn e de Muester e ocupando o cargo de vice-reitor na Universidade de Regensburg.

Conhecido por suas profundas reflexões no universo teológico, Bento XVI tem publicações, em diversos formatos, que são conhecidas mundialmente.

As obras “Dogma e Revelação” e “Introdução ao Cristianismo”, por exemplo, são referências universitárias para quem deseja compreender melhor a teologia.

Com informações da Jovem Pan.

Deixe um comentário