O senador eleito Rogério Marinho (PL) quer presidir o Senado para, entre outras ações, suspender a invasão da competência do Poder Legislativo por parte do Judiciário.
Nesta semana, o ex-ministro do Desenvolvimento Regional deu declarações duras sobre a forma como a sociedade tem observado o Senado Federal e como a Casa (não) tem reagido contra medidas consideradas abusivas pelo potiguar. Para Rogério, uma mudança no comando da Casa pode colaborar para a “retomada da normalidade democrática”.
Rogério Marinho será um dos 14 senadores do PL em 2023. De acordo com ele, as eleições deste ano demonstraram que a sociedade não está satisfeita com a postura dos membros do Senado, já que dos 27 que estavam no mandato para se encerrar até o fim de janeiro de 2023, somente cinco permanecerão na Casa.
Outros 20 foram derrotados ou sequer tiveram condições de se viabilizar como candidatos, enquanto um foi eleito governador e outro vice-governador.
“A própria sociedade já deu uma declaração clara de que o caminho que o Senado escolheu não é o mais adequado para que se tenha uma ressonância com a população brasileira, e isso se dá muito mais pela omissão do que propriamente pelas ações”, disse Rogério Marinho em entrevista ao jornal Gazeta do Povo.
Com informações da Gazeta do Povo