O bilionário Elon Musk, dono do Twitter, anunciou, na terça-feira 20, que renunciará ao cargo de presidente-executivo da plataforma quando encontrar um substituto. A decisão é uma resposta ao prometido em uma enquete divulgada no domingo 18, que ficou no ar por 12 horas.
Ele havia perguntado a opinião dos usuários sobre sua permanência no cargo e disse que respeitaria o resultado. Cerca de 57% dos 17 milhões de participantes da enquete votaram pela saída de Musk.
“Vou renunciar ao cargo de CEO assim que encontrar alguém tolo o bastante para aceitar o trabalho!”, tuitou Musk, antes de acrescentar que continuará à frente apenas das equipes de programação e servidores da rede social.
Musk é o dono do Twitter desde 27 de outubro e provocou diversas polêmicas como presidente-executivo: demitiu metade dos funcionários da empresa, que está em crise financeira, reativou contas banidas na gestão anterior, suspendeu contas de jornalistas de esquerda e tentou cobrar por serviços que eram gratuitos.
A mais recente polêmica foi a decisão de proibir os usuários de promoverem, no Twitter, suas contas em outras redes sociais. “Reconhecemos que muitos de nossos usuários são ativos em outras plataformas de mídia social. No entanto, não permitiremos mais a promoção gratuita de certas plataformas de mídia social no Twitter”, disse a empresa, em comunicado, citando Facebook, Instagram, Mastodon, Truth Social, Tribel, Nostr e Post.
Deu na Oeste