Milhões? Que nada! Eles querem os bilhões! O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse nesta terça-feira (13) que o funcionamento do próximo governo depende da aprovação da PEC do estouro. A previsão orçamentária precisou ser alterada por causa do texto que abre espaço nas contas da União para bancar as promessas de campanha de Lula (PT).
O relatório do Orçamento foi entregue na segunda-feira (12) à Comissão Mista de Orçamento (CMO). O documento prevê uma parte dos R$ 145 bilhões acrescidos ao teto de gastos para fechar as contas do ano que vem, já que R$ 75 bilhões vão para o Auxílio Brasil de R$ 600 e para o adicional de R$ 150 por criança de até seis anos de idade.
Também foram destinados R$ 22,7 bilhões para a Saúde, dinheiro que será usado para recompor o Farmácia Popular e para comprar vacinas, e para o Ministério da Educação, que contará com um reforço de R$ 11,2 bilhões que vão ajudar as universidades e institutos federais.
Também foram reservados R$ 10 bilhões para o reajuste do funcionalismo público e R$ 6,8 bilhões para o aumento real do salário-mínimo. Marcelo Castro, no entanto, declarou que caberá ao novo governo indicar as prioridades para o repasse dos recursos da PEC do estouro.
Informações do R7