Os cigarros eletrônicos, dispositivo que vaporizam nicotina, são considerados por muitas pessoas no Reino Unido como uma alternativa ao fumo com menor dano à saúde. Existem até mesmo lojas do produto com orientação para o consumidor que pretende parar de fumar.
Nathan, 29 anos, trabalha em uma loja da rede Vaporesso, na região central de Londres. Ele não se limita a apresentar diferentes dispositivos e sabores aos clientes.
“Eu pergunto para todas as pessoas que entram na loja se são fumantes de cigarros convencionais e se querem ajuda para parar de fumar”, disse Nathan. Ele falou sob a condição de não ser identificado pelo sobrenome.
Se a pessoa é fumante, Nathan sugere que passe a usar só cigarros eletrônicos. Também propõe que passe a consumir o produto com doses cada vez menores de nicotina. Há opções para vaporizar com zero nicotina. Consome-se apenas o vapor com aromatizante.
Nathan aproveita a própria experiência. Ele começou a fumar aos 16 anos, embora cigarros só possam ser vendidos para maiores de 18 anos. Depois de 7 anos começou a consumir os dispositivos e parou de fumar. Em 2020 resolveu começou a trabalhar na Vaporesso, que tem 42 unidades no país. Começou na administração. Fez um curso on-line de orientação para parar de fumar e passou a atender no balcão.
Na porta das lojas da Vaporesso há uma placa: centro certificado para parar de fumar. Nem todas as lojas especializadas oferecem o serviço. Além disso, o produto é vendido também em outras lojas não-especializadas, no varejo.
O E-Cigarette Summit na sexta-feira (9/12), em Londres, discutiu as possibilidades de uso do cigarro eletrônico como alternativa menos danosa à saúde ao cigarro convencional.
Informações do Poder 360.