O presidente eleito, Lula, definiu nesta sexta-feira, 9, os nomes de cinco ministros para o seu novo governo. O anúncio ocorreu no Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB), sede da equipe de transição, em Brasília.
Os cinco primeiros ministros de Lula
- Ministério da Fazenda: Fernando Haddad (PT-SP), ex-prefeito de São Paulo;
- Casa Civil: Rui Costa (PT-BA), governador da Bahia;
- Ministério da Defesa: José Múcio, ex-ministro do Tribunal de Contas da União;
- Ministério da Justiça: Flávio Dino (PSB-MA), senador eleito do Maranhão;
- Ministério das Relações Exteriores: Flávio Vieira, embaixador.
Durante o pronunciamento, Lula informou que, depois do jogo entre Brasil e Croácia, vai se reunir com Múcio e alguns militares para a definição dos futuros comandantes das Forças Armadas.
Semanas antes de ser oficializado como chefe da pasta da Justiça, Dino defendeu a revogação dos decretos do presidente Jair Bolsonaro (PL), que flexibilizou o acesso às armas. O novo ministro ainda sugeriu o recadastramento de clubes de tiro e a revisão dos conceitos de colecionador, atirador e caçador (CAC).
Interpelado por jornalistas sobre a “representatividade” do novo governo, visto que as primeiro cinco indicações dizem respeito a “homens brancos”, Lula afirmou que mulheres, negros e indígenas vão “rechear a nova gestão”. O petista, contudo, não deu pistas de quem serão os próximos titulares.
Na terça-feira 12, Lula e Alckmin serão diplomados no Tribunal Superior Eleitoral. Um dia depois, deve ocorrer o anúncio da segunda leva de ministros. Por fim, o petista explicou por que resolveu antecipar alguns nomes hoje:
“A principal razão é para que vocês, jornalistas, tenham mais pessoas para entrevistar e perguntar”, respondeu o petista. “A partir de agora, vocês podem conversar com cada um desses novos ministros.”
Deu na Revista Oeste