Lula vai reabrir embaixadas fechadas por Bolsonaro, incluindo na Venezuela

Lula quer reaproximar-se de ditaduras

 

O presidente eleito, Lula (PT), reabrirá embaixadas do Brasil que o governo Bolsonaro fechou, informou o portal UOL nesta quinta-feira, 1°. Segundo a notícia, o petista estuda ainda inaugurar postos diplomáticos em outros países. Lula também vai restabelecer laços com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

Em 2020, no continente africano, as representações brasileiras que tinham sido abertas pelo primeiro governo Lula nas cidades de Freetown (Serra Leoa) e Monróvia (Libéria) foram fechadas e seus serviços deslocados para a embaixada do Brasil em Acra (Gana). Agora, a ideia é a de retomar os trabalhos nesses locais e considerar países como Ruanda e Gâmbia.

No Caribe, as embaixadas localizadas nas cidades de Saint George’s (Granada), Roseau (Dominica), Basseterre (São Cristóvão e Névis), Kingstown (São Vicente e Granadinas) e Saint John (Antígua e Barbuda) deixaram de existir em 2020 e tiveram suas funções acumuladas em Bridgetown (Barbados).

Na América do Sul, a embaixada do Brasil em Caracas e os consulados e vice-consulados espalhados pela Venezuela também serão reabertos. Lula, diferentemente de Bolsonaro, quer aproximar-se ainda mais da Venezuela chavista.

Em uma entrevista à Revista Oeste, o então chanceler Ernesto Araújo explicou que o governo Bolsonaro fechou embaixadas para reduzir custos, tornar o Ministério das Relações Exteriores mais eficiente e cortar relações com países ditatoriais. Quando assumiu, Araújo encontrou um Itamaraty abarrotado de cabides de emprego, secretarias em excesso e força de trabalho sendo utilizada para serviços desnecessários.

Deu na Oeste

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