A defesa de Roberto Jefferson entrou, nesta sexta-feira (4/11), com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando suspeição do ministro Alexandre de Moraes na condução do inquérito das milícias digitais. O pedido também inclui a petição na qual o ministro converteu a prisão em flagrante do ex-deputado em preventiva.
O requerimento de suspeição consiste em impossibilitar o magistrado de exercer sua função em um determinado processo, sob justificativa de ameaças à imparcialidade na causa.
Jefferson disparou tiros de fuzil e lançou granadas nos policiais federais que cumpriam mandado de prisão expedido por Moraes em 23 de outubro. Preso em flagrante, ele teve a prisão convertida em preventiva após a polícia encontrar um vasto arsenal de armas e munição na casa dele, em Comendador Levy Gasparian (RJ).
Na ação que resultou nos disparos contra agentes e delegados da PF, o ministro revogou a prisão domiciliar do ex-deputado e solicitou a sua volta ao regime fechado, depois de Jefferson usar as redes sociais da filha para xingar a ministra Cármen Lúcia.