Os resultados preliminares das eleições realizadas em Israel indicam que os grandes vitoriosos são os partidos de direita e ultra ortodoxos.
Com uma votação histórica, o Sionismo Religioso deve conquistar 14 cadeiras no Parlamento, o dobro do que conquistou nas eleições anteriores e tornando-o uma força importante no possível novo governo Benjamin Netanyahu.
Ainda que os resultados finais só devam ser conhecidos na sexta-feira 4, com pouco mais de 90% das urnas apuradas, o bloco de Netanyahu caminha para ter uma maioria simples.
Até ontem, o Likud, partido do ex-premiê, tem 32 assentos no Knesset, o Parlamento Israelense, seguido pelo partido de centro-direita do atual premiê Yair Lapid, o Yesh Atidi, com 24.
Em terceiro lugar ficou o Sionismo Religioso, liderado por Itamar Ben-Gvir, com 14 assentos pela primeira vez na história. Acima do partido Unidade Nacional, do ex-premiê e ministro da Defesa, Benny Gantz, que deve obter 12 assentos e já anunciou que vai compor a oposição. Por fim, compondo o bloco com o Likud e que devem estar no governo: Shas, com 11, e United Torah Judaism, com oito.
Com esse resultado preliminar, o bloco de Netanyahu teria 65 dos 120 assentos do Parlamento, um pouco acima dos 61 necessários. Mas os resultados ainda podem mudar até o final da contagem, especialmente porque faltam ser contabilizados votos de regiões árabes que podem trazer o Meretz ou o Balad para o Knesset.
Essa mudança, porém, não será suficiente para mudar a realidade de que Netanyahu chefiará o novo governo, nem reduzirá a direita como terceira força.
Deu na Oeste