O mundo girou rápido para o senador Jean-Paul Prates, do PT. Recordista em pedidos de impeachment contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PT), Jean-Paul saiu da derrota, como suplente do candidato Carlos Eduardo Alves (PDT), como um dos principais nomes para assumir a Presidência da Petrobras. Como consequência do rumor, as ações da Estatal despencaram.
A possibilidade, inclusive, foi destaque nos principais jornais do Brasil, como o Exame, o Estadão e O Globo.
AÇÕES DESPENCARAM
Diante das incertezas com relação ao futuro, as ações da Petrobras operaram em queda desde o início do pregão desta segunda-feira, que se “acentuaram as perdas após notícia de que o senador Jean Paul Prates (PT-RN) é cotado para assumir a presidência da estatal”, conforme ressaltou a Valor Econômico.
As ações preferenciais (PETR4) chegaram a cair 10% logo após a divulgação da notícia, e fecharam em baixa de 8,47%, a R$ 29,81. As ações ordinárias (PETR3) recuaram 7,04%, a R$ 33,26. O Ibovespa subiu 1,31%, aos 116.037 pontos.
BNDES
Para o BNDES, um nome discutido no entorno de Lula é do economista Gabriel Galípolo, escalado durante a campanha para ajudar na interlocução com o mercado financeiro e empresários. Tendo presidido o Banco Fator até 2021, Galípolo, hoje com 39 anos, é professor da UFRJ, pesquisador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e conselheiro da Fiesp. Durante a campanha, ele atuou principalmente na análise das concessões e parcerias público privadas, além de defender a criação de garantias soberanas para investimentos privados em infraestrutura. Esse perfil combina com o que Lula espera para o banco público.