A campanha de Lula (PT), candidato à Presidência, acionou nesta sexta-feira, 21, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para suspender os 14 direitos de resposta concedidos ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, na campanha petista.
“Por todo exposto, a Coligação Brasil da Esperança e o candidato Luiz Inácio Lula da Silva requerem a concessão do efeito suspensivo ao presente recurso”, informou a campanha petista. “De modo a garantir a paridade de armas entre os candidatos à presidência da República.”
Na quinta-feira 20, a ministra Maria Claudia Bucchianeri retrocedeu em sua decisão e suspendeu 164 direitos de resposta que havia concedido ao petista nas inserções do chefe do Executivo.
No dia anterior, a magistrada havia concedido os direitos de resposta a favor de Lula por entender que, em 164 vezes, a campanha de Bolsonaro veiculou fatos sobre o ex-presidente “sabidamente inverídicos por descontextualização”. Em seguida, a campanha do presidente entrou com recurso na Corte Eleitoral.
Desse modo, a defesa de Lula deseja que o TSE analise os direitos de resposta solicitados pelos advogados de Bolsonaro. Os advogados avaliam que os pedidos devem ser apreciados com urgência para haver tempo de os direitos de respostas serem veiculados na propaganda eleitoral de TV e rádio, que acaba, na quinta-feira 27.
Os direitos de resposta concedidos a Bolsonaro são de duas propagandas de Lula. Em uma delas, a campanha petista afirmava que o presidente quis que sua ex-mulher abortasse seu filho Jair Renan Bolsonaro.
Já outra propaganda, informava que existe uma ligação entre a família Bolsonaro e à milícia, e ainda cita possíveis crimes cometidos por familiares da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Deu na Oeste