“Ex-ministros de Bolsonaro quase todos eleitos, de Lula quase todos presos ou processados”, afirma Rogério Marinho sobre as eleições

Rogério Marinho destaca que ex-ministros de Bolsonaro foram vitoriosos nas urnas

 

O senador eleito Rogério Marinho afirma que, na eleição do dia 30, a população do Rio Grande do Norte e do país não fará “uma mera escolha” entre dois candidatos presidente, mas sim da forma como  “queremos que o Brasil se comporte nos próximos anos”. Rogério Marinho salientou que essa é a estratégia que está sendo utilizada para virar as eleições e reduzir a diferença de votos em favor do presidente Jair Bolsonaro na disputa com Lula, porque no primeiro turno, pelo fato de haver “uma série de candidaturas transversais, isso não ficou muito claro para a população”.

Como exemplo entre as gestões do atual presidente e do ex-presidente, Rogério Marinho compara o efeito da eleição entre os ministros que serviram aos dois candidatos no segundo turno do pleito presidencial.

Enquanto ex-ministros do presidente Bolsonaro saíram vitoriosos no primeiro turno, ex-colaboradores de Lula não se elegeram ou não renovaram mandatos.

No caso de ex-auxiliares de Bolsonaro, elegeram-se senadores o próprio vice-presidente, o general Hamilton Mourão, no Rio Grande do Sul; Damares Alves, no Distrito Federal; e Marcos Pontes, em São Paulo.

“Os ex-ministros do presidente quase todos eleitos, do ex-presidente Lula quase todos presos ou processados, é o que a gente tem tentado dizer, a diferença de montar um ministério sem contrapartida de um grupo político e montar um ministério com critério técnico, com pessoas que tem interesse de trabalhar pelo Brasil”, destacou Rogério Marinho, que se elegeu senador com o voto de mais de 700 mil potiguares.

O ex-ministro Marinho citou, por exemplo, o  caso de Geddel Vieira Lima, que foi flagrado com R$ 51 milhões no apartamento quando era presidente da Caixa, como também no ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, Antonio Palocci e dirigentes da Petrobras, todos denunciados na Lava a Jato ou no caso do Mensalão.

Para ele, o presidente Bolsonaro vai vencer as eleições, pela forma como os adversários estão reagindo, “com histerismo crescente de parte da imprensa, que está indignada com a diminuição do percentual das pesquisas manipuladas, que estão sendo publicadas, mesmo elas apontam que há uma diminuição dessa diferença, permanente”.

Segundo Marinho, o eleitor de Bolsonaro, o mais alentador, “é engajado, é um militante, está convencido, sabe o que pode acontecer com o Brasil, caso tenhamos um insucesso”.

Na opinião de Marinho, o ex-presidente Lula também tem a sua militância, “mas boa parte desse eleitor está saudosista de um período que não houve, de uma história que não existiu, foi remontada, se reescreveu a história para apresentar o Lula paz e amor que não é verdade, Lula é o protagonista do maior escândalo de corrupção da história brasileira”.

Com informações da Tribuna do Norte

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