O Tribunal Superior Eleitoral já determinou, desde o início da pré-campanha eleitoral e até este momento, a retirada de 334 publicações das redes sociais.
Um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo mostra que as decisões do TSE atingem todas as plataformas digitais, sendo 43 decisões foram contra a publicações do candidato a reeleição seus aliados.
Existe um questionamento, no entanto, com relação a supostos excessos do tribunal. O grupo ligado a Jair Bolsonaro (PL) reclama, por exemplo, que Lula não pode ser chamado de “ladrão”, mas que o presidente pode ser chamado de “genocida”.
Desde julho, o tribunal recebeu quase 130 representações com denúncias de disseminação de notícias falsas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro.
Nem todos os pedidos acabaram com retirada de conteúdos. Ainda segundo o levantamento do Estadão, os ministros da justiça eleitoral negaram a exclusão em 58 processos e sequer avaliaram outros 29 processos.
Informações da repórter Luciana Verdolin.