Durante um ato de campanha pró-Lula em São Paulo, o ex-ministro da Casa Civil Zé Dirceu (PT) foi confrontado por uma mulher. “Bandido”, disse ela, ao ser contida por uma militante de extrema esquerda, vestindo um boné do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. “Só quero filmá-lo.”
Visivelmente constrangido, Dirceu esquiva-se do confronto e, cercado de “guarda-costas”, caminha em direção a um carro preto. Em determinado momento do vídeo, a militante chama a mulher, pejorativamente, de “bolsonarista” e coloca a mão no celular da manifestante, que rebate a agressão.
O vídeo é de 2 de outubro, primeiro turno das eleições, e foi registrado em Cursino, distrito da capital. As imagens, contudo, voltaram a circular com força nesta semana, a poucos dias do confronto final entre Lula e Bolsonaro.
Além de Zé Dirceu, outro nome que aparece no vídeo é Leonardo Grandini, comentarista político do programa Linha de Frente, da Jovem Pan News.
Em 2019, Dirceu, em encontro com Lula em Curitiba, disse que os petistas tinham de trabalhar para “retomar o governo do Brasil”. Três anos depois, Lula define sua eleição presidencial em segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL).
Será que Zé Dirceu reapareceu mesmo para “Tomar o Poder”, conforme havia anunciado ?